Praticar sem “para”

19/11/2014
Publicado em Traduções
19/11/2014 Mosteiro Suddhāvari

Luang Pó Jandee fala sobre como é um verdadeiro Sotāpanna e faz um elogio ao Zen.

Notas:

  • É raro alguém perguntar sobre sotāpanna: isso foi dito em tom de ironia. Na verdade, o que ocorre é que qualquer mestre que ganha reputação como praticante do Dhamma tem que lidar com um fluxo constante de pessoas que vão procurá-lo para “avisar” que já são sotāpanna. É um engano muito comum, em geral as pessoas superavaliam suas experiências ou simplesmente leem muito os textos até acharem que não têm mais dúvidas, e portanto, estão “iluminadas”. Em 99% dos casos, o mestre tenta ajudar a pessoa a abandonar essa ilusão mas não consegue, a pessoa se recusa a ouvir pois, afinal de contas, ela já é iluminada.
  • Sakkāya-ditthi, vicikicchā, sīlabbata-parāmāsa: ver glossário.
  • Cuia: a palavra em tailandês para “cuia” soa similar a “khandha”.
  • Minha conduta seria criticada pelos sábios?: uma das 10 reflexões ensinadas pelo Buddha aos monges (ver Dasa Dhamma Sutta)
  • Melhor que ser cachorro, não?: chamar alguém de cachorro é a forma mais grave de ofensa na Tailândia.
  • Quebra da regra monástica: os monges não devem praticar como forma de exibição, para que as pessoas os admirem.
  • Se perdem no caminho: há um trocadilho aqui, significa que o praticante se obceca pelo caminho e negligencia o destino.
  • Vestir branco: em certas ocasiões, leigos vestem roupas brancas para demonstrar que estão observando os oito preceitos.

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